sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Ele abriu aquele sorriso que faz minhas pernas bambearem e se aproximou mais de mim, dando dois curtos passos. Agora, com os corpos quase colados, pôs uma mecha de cabelo imaginária atrás da minha orelha. Meu coração, já a essa hora, estava do lado de fora do peito, correndo e saltitando por aí. Ele tomou meu queixo entre o pelegar e o indicador e aproximou seu rosto do meu. Pensei, por um breve momento, que ele tinha confundido as coisas, assim como eu. Pensei, imaginei, sonhei que, para ele, tudo era muito mais do que uma mera amizade. Mas obtive uma resposta negativa quando seus lábios tomaram um rumo diferente dos meus, e depositaram um doce beijo em minha testa. Um ato carinhoso. Um ato que, por mais que não seja o que meu coração desejava em seu emocional, eu apreciava em minha razão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário