sexta-feira, 17 de outubro de 2014

No dia de amanhã

No dia de amanhã, mais um ano se vai, mais um ano perdido no mar do infinito. Mais um ano de frieza, mais um ano de inutilidade, mais um ano sem beleza e sem futilidade. Mais um ano de perdas, mais um ano de ganhos.
No dia de amanhã, comemoro mais um tempo perdido, menos tempo a ser vivido. Menos tempo para sorrir, menos tempo para viver, menos tempo para alegria vir e para o melhor ter.
No dia de amanhã, tenho menos um dia de vida, menos um ano. Em um ano consegui muitos dias, em um dia vou perder um ano. Mais um ano que sofri com as ironias. Mais um ano que chorei, enquanto a vida ria.
No dia de amanhã, um ciclo morre e outro se inicia. Menos um ano, mais um ano. Menos um que vive, mais um para viver.